sábado, 31 de dezembro de 2011

Sopro o passado pra bem longe...

Adeus 2011!
Não sentirei saudades...
Recuso-me carregar as marcas dos invernos e tempestades...
Não carregarei comigo as dores dos malfeitores e suas calúnias...
Não!
Abro-me ansiosamente pra receber o que é novo...
Novo dia...
Novos sonhos...
Novos sorrisos...
Novas lágrimas de alegria...
Mas, não fugirei dos gigantes que sempre estão à espreita esperando uma oportunidade pra vir atacar...
Não!
Vou lutar!
Lutar até o fim...
E quando 2012 chegar ao seu fim agradecerei a Deus por não ter tido cometido os mesmos erros que cometi em 2011. [Deus me ajude!]
Não me deixarei levar por pessoas que parecem ser confiáveis e não são...
Não permitirei que roubem a minha esperança e nem a minha alegria...
Não confiarei em todos que se aproximam com suas máscaras escondendo as más intenções no mais profundo de seu ser...
Não!
Quero viver 2012, sem planos e projetos...
Cada dia dando o meu melhor.
E se eu errar não vou me desesperar... Pelo menos, vou tentar não me desesperar!
Que eu tenha a tranquilidade do olhar da criança pra ver que o que parece ser tão grande é só por um momento. As circunstâncias vividas sempre nos acrescentam alguma coisa...
Venha 2012!
Viverei intensamente todos os dias e verei a graça e a misericórdia do Eterno em cada página que virá a ser escrita...
Corra para meus braços 2012 e traga consigo as primaveras e verões...
As flores e seu aroma...
A gentileza e o amor...
Novo ano a porta está aberta. Entre!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O silêncio que dói


"Nada se ouve
Nada se fala
Só o silêncio e a dor 
Que a esperança produz em seu processo..."

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A música que tocou meu coração...

Pra você guardei o amor
Nando Reis

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo os meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar





segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Abismo de gerações



Não preciso dizer nada...
A música já fala por si só!
Ouça, deleite-se e reflita =)
Bjks

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


A brincadeira de pega-pega se desenrola no céu...
O sol dá um beijo nas nuvens e constrangidas fogem espalhando suas lágrimas de felicidade por toda a parte.
Mas o constrangimento se vai quando a ousadia chega...
As nuvens abraçam o sol carinhosamente e o seu brilho não se apaga...
Adormece!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Do lado avesso da vida

Sinto como se eu caminhasse na contra-mão.
Não sigo moda...
Não corro atrás de status e não tenho desejo de ser uma "celebridade".
Não tenho conhecimento de muitas coisas e o pouco que sei também "não" são suficientes...
Minha ambição é simples:
Quero aprender!
Aprender a conviver com os meus defeitos que são muitos e não permitir que eles me abatem nos momentos difíceis...
Aprender a viver de modo mais leve, sem deixar as responsabilidades de lado mas também não deixar que se tornem um fardo pesado.
Aprender, ou melhor, reaprender a sonhar e não ter vergonha de admitir que sou extremamente romântica e que por sinal faz de mim a pessoa mais careta do universo.
Aprender a não ter vergonha de chorar ao ouvir uma música que me faz viajar por lugares, momentos que ficaram guardados em algum canto dentro de mim...
Aprender a não ter vergonha da minha história.
Não importa o que passou mas o que virá pela frente.
Aprender a amar sem esperar o retorno, a recompensa, a troca...
Aprender a não ter vergonha jamais de dizer: "Desculpe! Eu não sei!"
Aprender a errar sem me sentir tão culpada. Afinal não busco errar são os acertos que fogem de mim!
E ainda que a matéria dure a vida inteira se eu me tornar mais humana saberei que passei na escola e meu diploma terá sido uma vida bem vivida baseada em lições diárias que aprendi ao ter que lidar comigo mesma e meu próximo.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Sutil conspiração


Não sei...
Tenho a leve impressão de que as palavras se esconderam atrás de cada uma das estrelas.
Estava à procura e não as encontrei.
Seria uma conspiração?
Não é que as estrelas também resolveram se esconder?
As palavras fugiram...
As estrelas se esconderam...
E a lua sorri pra mim ao ser abraçada pelas nuvens.
As palavras possuem as estrelas...
A lua possui as nuvens...
Eu possuo o desejo.
O desejo e os sonhos...
Os sonhos que guardo dentro de mim!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Uma conversa comigo mesma...

Deixa eu chorar...
Se eu errar, fracassar, cair...
Deixa eu chorar...

Deixa eu gritar, correr, desfalecer
Deixa eu soluçar não conseguindo falar
E chorando sem parar
Querer só o silêncio e um abraço
Deixa eu chorar...

Deixa eu chorar...
Esvaziar-me de mim mesma
Expôr minha pequenez e meus defeitos
Desmascarar meus medos e meus receios.
Deixa eu chorar...

Deixa eu chorar...
E chorando eu limpo a alma
E limpando a alma sou purificada
E purificada posso recomeçar.

Deixa eu chorar...
Deixa eu falhar...
Deixa eu crescer... Amadurecer...
Deixa eu viver e aprender com meus erros.

Então, deixa eu chorar!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Encontrando com a vida...



Tudo que ela desejava era ver o brilho do sol...
Sentava na varanda de sua casa ao lado de um jardim florido e perfumado onde os pássaros cantavam e as borboletas dançavam sem parar.
Observava o beija-flor e se encantava com o jeito que ele pairava no ar ao tocar na flor que delicadamente o recebia dentre as suas pétalas.
Tudo que ela desejava era ouvir a canção...
Gostava de sentar na cama com um caderno ao seu lado onde havia registrado suas composições e ao pegar seu velho violão lançava fora a poeira e dedilhava as cordas como se descobrissem em cada "blem" um novo som.
Tudo que ela desejava era sentir a grama debaixo dos seus pés...
Caminhar sentindo o frescor do orvalho nas manhãs com um romance nas mãos e sonhando acordada com as imagens sendo formada em cada nuvem que surgia no céu.
Ela desejava a vida não como esmola.
Ela desejava a vida não como um ato de sobrevivência.
Ela desejava a vida porque sabia que era o tesouro mais lindo que tinha dentro de si.
Não se preocupava com títulos, status...
Não fazia questões de marcas ou rótulos...
Ela sabia que o que tinha valor não se via com os olhos.
Mas, a vida lhe pregou uma peça e já não podia ver a luz do sol...
As decepções surgiram como tempestades...
Já não podia cantar...
A dor lhe secou os lábios...
Não podia caminhar na grama...
Roubaram as folhas verdes e a conduziram ao deserto...
Porém, ela possuía a "vida" e nela se agarrou com toda a força que ainda lhe restara lançou-se em seu colo abraçada ao seu pescoço e implorou:
- Posso não ter nada mas tendo você já tenho tudo!
A "vida" beijou sua face e a fez adormecer.
Enquanto dormia, a "vida" passava as mãos em sua cabeça de um jeito carinhoso que só ela sabia fazer. Suas carícias foi um gesto gentil e nobre que devolveu a pequena tudo aquilo que um dia não lhe permitiram viver.
A vida e a pequena se encontraram no deserto mas foi num lindo jardim que ela renasceu!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um início gostoso

Beija-flor...
É uma canção de Jorge Camargo pra começarmos a semana com muita alegria, paz, criatividade e samba no pé =)
Bora?





quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O silêncio é o reflexo da minha alma...

Hoje, tive o desejo de ficar quietinha...
Escondida.
Refugiada!
São nessas horas em que o silêncio se faz necessário que a minha alma desnuda e eu posso enxergar melhor o que há aqui dentro de mim...
Algumas vezes, sinto-me assustada...
Outras vezes, aliviada.
E nesse tic-tac de descobertas vou refletindo a história escrita por mim...
Nesse roteiro há acertos e erros. E há quem pense que conhece toda a história e julga e aponta e...
Mas nunca ninguém saberá o que realmente acontece dentro de mim.
A minha resposta sempre será o silêncio...
Há coisas que mesmo sendo ditas são inexplicáveis...
Incompreendidas.
Então, no meu silêncio... Rasgo-me com lágrimas e deixo o Autor da Vida ajudar-me a conhecer a pessoa que realmente sou...
E silenciosamente aprendo mais uma vez uma lição...
Silenciosamente respondo!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O cinza abraçou o dia...



Triste tarde
Tarde fria
Abraçada pelo cinza
Sem cor, sem vida

Onde colocaram os pincéis?
Onde estão as tintas coloridas?
Pinta dentro em mim a aquarela
Traz cor ao meu dia

Triste tarde
Tarde fria
Que seu abraço umedeça os céus
E que chova gotas de esperança e alegria

Triste tarde
Tarde fria
Onde estão os pincéis?
Onde estão as tintas...?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Quando a inspiração já não cabe dentro da gente...



Seja na leitura ou no ouvir, o poema é uma carícia na alma...
Um beijo carinhoso no coração...
Um abraço que acalenta...
Poema é o sentimento que já não cabe mais dentro da gente e escorre pelos dedos das mãos...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tudo que eu preciso está em Você!


Esconde-me em Seus braços
Aqueça-me e não solte-me por um segundo sequer
Ainda que ventos fortes soprem
Ainda que a minha terra se torne ressequida
Sua presença faz toda a diferença

Ainda que esteja frio
A Sua luz faz com que eu saiba que estás aqui
Não vou sentir medo
Não vou desistir...

Não importa o que se passa lá fora
Quando Você está aqui dentro

Não importa se são muitos ou poucos...
Não importa se são ferozes
Não importa!
Estás comigo e isso basta-me!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A difícil lição: "Perdoar"...



Uma coisa é certa: Perdoar não é esquecimento e sim, não sentir a dor da ofensa!
Pra quem já foi caluniado...
Pra quem já foi ofendido...
Pra quem já foi difamado...
Pra quem já sofreu ingratidão...
Pra quem já teve suas palavras distorcidas...
Pra quem já atravessou o vale das lágrimas em silêncio...
Lembre-se, muitas vezes, o ofensor usa você como espelho.
No fundo, tudo que essa pessoa deseja é ser o que não conseguiu ainda.
Escolher perdoar é depender do amor!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Reformado ou Reformando?





Reformado dá a idéia de acabado... pronto... executado... enquanto reformando me faz livre para pensar e repensar a fé no meu tempo...
Reformado é o velho com "tinta nova"... Reformando é o que está no processo, sendo descascado muitas vezes, tirando as demãos desnecessárias...
Reformado está estacionado na cronologia... reformando caminha na história, conhecendo e dialogando com seu tempo...
Reformado é agente de "defesa da fé"... Reformando é agente de transformação da realidade...
Reformado é o que cria seus ídolos do passado... Reformando é o que entende que nenhum homem tem a "verdadeira interpretação"...
Por fim, o Reformando tem muito mais a ver com o "espírito da Reforma", e, por ironia, é massacrado pelos "reformados"...
Ou seja... alguém que se declara "reformado" é a própria negação da Reforma que ele diz abraçar.

Texto original de José Barbosa Jr.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Estúpido julgamento, feliz surpresa...

Gosto de ser surpreendida porque cada surpresa faz-me enxergar a minha estupidez e tenho o privilégio de aprender mais uma lição...
Fazemos pouco dos que têm uma aparência que não nos agrada...
Fazemos muito aos que possuem uma aparência elegante e nem são tão agradáveis assim...
Julgamos, precipitadamente, os que carregam uma face sisuda e lançamos pedras com nosso olhar.
Já os que são carismáticos jogamos pétalas e desejamos acompanhar seus passos.
Como somos tolos...
Desconhecemos suas histórias e o modo como surgiu cada uma de suas expressões.
Somos incapazes de ver além da carne de penetrar corações...
Ontem, conheci 2 pessoas. A primeira era uma senhora obesa, descabelada, mal vestida.
No trem, enquanto seguia pra capital pra fazer uma consulta médica conheci essa senhora que de primeiro relance logo pensei que fosse uma "pessoa qualquer". Tapa na cara!
Ela é uma senhora universitária que trabalha na área da educação. Deixou de trabalhar perto de sua casa e todo dia enfrenta um horripilante trem sujo e cheio só pra ver crianças e adultos especiais terem a chance de viver melhor.
A segunda é uma mulher que não olha nos nossos olhos, aparentemente, completamente séria e "seca". Essa é a minha médica que ao chamar meu nome tudo que senti foi descer as escadas e sair dali. Graças a Deus não cometi tal besteira.
Só foi trocar duas palavrinhas que pude perceber o quão doce ela era. Atenciosa, simples e muito cuidadosa.
Tapa na cara só que do outro lado da face!
Hoje, pra completar fui abraçada por um garotinho de 14 anos. Ele é um garoto especial que fica na rua enquanto sua mãe vende pipoca perto do banco. Preso no seu mundo, nunca trocou uma palavra comigo e nem sei se ele já tinha me visto. Mas me abraçou carinhosamente e não queria me largar. Fiquei constrangida!
Agradeci o carinho retribuindo com um doce que o deixou todo feliz.
Enquanto escrevo tenho o desejo de chorar.
Como somos tolos ao julgarmos quem não conhecemos só porque não são o que esperamos que sejam (digo isso baseada na aparência).
Nossos julgamentos são tão estúpidos quanto nossos pensamentos.
Hoje, relembrando esses dois dias tudo que sinto é vergonha.
Talvez, sejam essas pequenas surpresas que nos dão a lição que precisamos para sermos pessoas melhores.
Talvez, sejam esses estúpidos julgamentos que nos revelam o quanto somos pequenos e arrogantes.
Seja essa a lição do dia e seja essa a minha oração:
"Pai, perdoa-me por ser uma filha que ainda não aprendeu a olhar o meu próximo com os Seus olhos... Amém!"

domingo, 2 de outubro de 2011

Deixa eu brincar de ser gente grande


Há uma menina dentro de mim
Que guardo cuidadosamente pra que não escape
Ela é risonha, brincalhona
Tempo ruim não existe em seu mundo

Há uma menina dentro de mim
Que sorri com desperdício
Que toca com carinho
Que ama sem medidas

Há uma menina dentro de mim
Que dança livremente no campo florido
Que pula e caminha na chuva, na brisa
Que trilha nas nuvens onde os sonhos se escondem

Há uma menina dentro de mim
Que não quer ser gente grande
Luta contra o mundo real
Pra sobreviver na inocência que a vida lhe deu

Então, por favor...
Deixa eu brincar de ser gente grande
Só quando a menina adormecer

terça-feira, 13 de setembro de 2011

E quando o "mundo" parece pesar nas nossas costas...


Os ombros latejam de dor...
Os passos titubeiam
Já não posso correr...
Já desejei voar

Já chorei e já ri
Já decepcionei e decepcionada fui
Já caminhei com passos leves
Já trilhei com os pés em dor

Já chorei com o travesseiro no rosto
Já chorei de ri com uma bobagem qualquer
Já desisti de muitos sonhos...
Aprendendo a perseverar é pra hoje

Mas há um peso que vira e mexe está nas minhas costas
A responsabilidade de fazer o melhor
Ser honesta e verdadeira nos pequenos detalhes
E nos grandes, permanecer sendo quem sou

E quando o "mundo" parece pesar nas nossas costas
O melhor é tomar o folêgo e continuar...
Desistir é muito fácil pra quem não tem mais sonhos
Aprender com a coragem é perseverar.

domingo, 4 de setembro de 2011

Viver coisas Novas



À tarde, enquanto eu trabalhava, senti uma vontade enorme de ficar descalça e fazer aquela faxina em casa...
Abrir as janelas, puxar a cortina, varrer o chão, lavar pisos e azulejos, tirar o pó, dar roupas e calçados que não uso mais e dançar enquanto a faxina é realizada...
Ah! A casa de que estou falando é conhecida como: "coração".
Não que eu não curto fazer aquela faxina e ver tudo limpo, organizado e perfumado. Nada disso!
Mas existe a casa que nos esquecemos de cuidar, zelar e deixar limpa.
Sabe aquela velho ditado de virar a página e escrever uma nova história, repertório... Enfim, o que desejar?
Pois é.
Ouvir essa canção faz-me desejar virar a página.
Começar e quem sabe, recomeçar...
Acreditar que é possível sonhar e realizar.
Acreditar que é possível fazer algo que ficará na história.
Acreditar que é possível amar e ser amada.
Acreditar que é possível deixar para trás as coisas velhas e começar de novo. Mas uma vez. Sem medo de ser feliz...
Tire as sandálias de seus pés e permita que essa canção tire a sua alma pra dançar.
Ah! Enquanto a dança rolar não esqueça de fazer a faxina.

P.S.: Valeu, Massuia... Obrigada por presentear-me com esse vídeo que fez a diferença no meu dia!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Começando bem o dia. Um feliz dia...



Bom dia a todos e um happy day =)
Se desejar se deleitar na voz desse garoto que eu fiquei fã, assista mais um vídeo: clica aqui =)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Hoje, só por hoje...

Hoje, desejei caminhar na praia...
Sentir meus pés afundarem na areia...
A maresia envolver-me suavemente...
Ouvir a canção do mar...

Hoje, desejei mergulhar meus olhos no azul...
Ver a espuma brincar pra lá e pra cá...
Sentir o abraço do vento...
Sentir o beijo da brisa...

Hoje, desejei sonhar um pouquinho a mais...
Ainda que acordada ter minha mente capturada
Por emoções e desejos adormecidos...
Por sonhos que ficaram pelo caminho...

Hoje, mais do que ontem...
Desejei ser tocada pelo que meus olhos não podem ver...
Ser acolhida por mãos que não enxerguei...
Ser amada como nunca antes fui...

Hoje, só por hoje...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sem ensaios...

Já ensaiei muito...
Quando dançava, ensaiava horas pra aprender passos, movimentos, posturas,...
No início, a dor é uma companheira fiel por dias e os roxos também.
Já ensaiei muito...
Já fiz careta no espelho pra ver se o personagem que iria fazer nas dramatizações estava boa ou se era necessário exagerar, diminuir...
Já chorei dançando, já chorei representando...
Já cai na risada dançando, já ri até ter que correr ao banheiro numa cena teatral...
Mas na vida não dá pra ensaiar!
Você não ensaia um sorriso. Se não for natural todos vão perceber...
Você não ensaia uma dor. Uma expressão facial pode entregar você facilmente.
Você não ensaia amar. Ele sempre pega você desprevenida.
Você não ensaia lutar. Os golpes só são sentidos na hora.
Na dança você tem o tempo, o ritmo, a alma...
No teatro você tem expressões faciais e corporais trabalhados em foco...
Na vida, no labor diário, tudo que você tem são os imprevistos. Até mesmo na rotina você pode ter surpresas...
Não dá pra ensaiar quando se vive uma vida real.
Vivemos pra viver.
Ensaiar na vida seria desperdiçar a beleza e os mistérios que cada dia nos traz.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Essa sou eu...

Temos a tendência de nos preocuparmos com o que os outros vão pensar...
Seja de uma palavra proferida, de um gesto improvisado, de um sorriso descabido, de uma lágrima ousada...
Há sempre alguém nos espreitando, observando nossos passos, gestos e palavras.
Buscamos a perfeição... Ok! Vamos a 1ª pessoa do singular.
EU vivo procurando ser perfeita mesmo sabendo que isso não é possível.
Ter que lidar com meus defeitos já é um castigo.
Mas eu sou sim e acredite, busco diariamente mudar...
Tento relaxar quando não posso fazer mais nada em uma situação difícil mas os ombros pesam, a cabeça dói e as noites se tornam frias e longas...
Sou paciente... Persevero nos alvos que acredito serem o que quero alcançar.
Não faço alardes, não grito, mas choro... Choro porque é a única expressão que consigo ter nos momentos de tensão.
Hoje, li um texto que fez com que eu recordasse o quanto é bom chorar e não ter vergonha de ser o que sou porque se vão questionar, interpretar, apontar meu choro e julgar da forma como os convém...
Sinceramente? Tô nem aí...
Minhas lágrimas são frutos de histórias que vivi e que vivo!
São lágrimas que expressam: "Quero colo!"
São lágrimas que gritam: "Ajuda-me!"
São lágrimas que desejam: "Fica mais um pouco!"
São lágrimas que doem: "Não fala assim comigo!"
São lágrimas de alívio: "Obrigada!"
São lágrimas acompanhadas de sorriso: "Que bom que você está aqui!"
São lágrimas que não pedem licença: "Nunca ouvi algo tão doido assim..."
São lágrimas por lágrimas, quando o choro já não sai e elas surgem desacompanhadas só pra fazer-me companhia...
Essa sou eu! Alguém que chora escondida mas que também não teme chorar diante de quem quer que seja.
Minhas lágrimas são mais livres do que eu...
Mais ousadas! Mais fortes! Mais graciosas! Mais transparentes...



sábado, 23 de julho de 2011


Não quero dar um título para o que vou escrever aqui...
Até porque, títulos nem sempre dizem tudo.
É...
Nem sempre o texto também diz tudo.
Quem escreve sempre tem muito pra dizer, mas nem sempre quem lê enxerga os sentimentos que carregam cada palavra.
Doces palavras podem ser escritas com a tinta amarga...
Palavras duras podem esconder a fragilidade que se aloja debaixo da casca feridenta.
Nem sei se vale a pena sempre escrever tudo que sentimentos porque isso nos deixa vulneráveis.
Sempre alguém “achará” alguma coisa pra apontar, acusar... Ou não!
Poetas podem exalar amor e esperança na escrita e escrever com uma dor indescritível...
A música mais agitada pode alegrar quem ouve e quem a compôs pode ter feito num momento de revolta.
Quem é que sabe?
Tenho tantas questões dentro de mim e elas são carregadas de um misto de sentimentos que nem eu mesma sou capaz de distinguir...
Quem sabe escrever sobre esperança ameniza a raiva e a indignação que habita quando a injustiça parece triunfar?
Quem sabe compor sobre músicas de amor seja o bálsamo para amenizar a dor de uma traição de amigos, de um amor...
Quem sabe?
Eu? Eu não sei...
E aqui estou no meio dos meus devaneios cheia de questões e indagações...
Entre a esperança e a falta dela...
Entre a fé e o medo...
Entre o desejo por justiça e a raiva...
Entre a vontade de chorar e desistir de tudo e o desejo de caminhar sem olhar para os lados ou para trás...
Pra que título se nem o texto traz o conteúdo claro?
Pra que?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Espere por mim...


Suas asas são velozes demais para que meus pequenos passos possam alcançá-la
Sei que seu ritmo até pode parecer tardio em alguns momentos
Só não sei se é pra deixar-me atordoada...
Por mais que tente alcançá-la confesso que sinto o cansaço agarrar-me sem dó
Como não posso conter uma pequena porção de água em minhas mãos
Vejo você deslizar por meus dedos e partir
Dói
Gostaria de laçá-la e domá-la
Ter o controle total sobre quem você é
Mas não posso detê-la
Meus olhos não conseguem sequer ver seu vulto
Minhas mãos jamais poderiam tocá-la
Somente meu coração pode detê-la de uma forma que nem eu mesma sei explicar
Não corra tanto...
Você sabe que não posso alcançá-la
Espere por mim...
Sabe o que é mais engraçado?
A esperança resiste ao tempo e explicá-la ou detê-la seria impossível
Será que você, esperança, poderia esperar por mim?
Se não, por favor, carregue-me em suas asas e faça-me enxergar o que já não posso ver mais.
Espere por mim, esperança...
Espere por mim...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Lições entre pedras e flores

Ela aprendeu desde pequena o significado das palavras como: respeito, dignidade, caráter, honestidade,... Não através de aulas teóricas, mas observando cuidadosamente os atos e gestos de seus pais.  
Sabia que era reprovada em suas atitudes erradas com um simples olhar do pai e entendia que a disciplina era um ato de amor para fazê-la crescer com os valores e princípios que a tornariam uma pessoa melhor.
Mas também aprendeu que o preço era alto por viver os valores aprendidos com eles. 
Não aceitava ser conivente com atitudes ou palavras que feriam aquilo que ela pensava ser o certo. Cansou de ser um fantasma, ignorada por pessoas que a achavam "bobinha" demais. Humilhada foi e nem por isso abriu mão do que acreditava... Apesar que,  humilhação parecia fazer parte de seu currículo de vida. Chorou às noites tendo o travesseiro como testemunho de sua tristeza e a indignação ao ver coisas que a feriam e causavam raiva com as injustiças que presenciava...
Nunca abriu a boca pra se defender... Ela não sabia!
Sempre era tomada por uma anestesia quando era exposta, ridicularizada ou quando sofria a indiferença de alguém. 
Sua sensibilidade era apurada e sabia que o seu silêncio guardava respostas valiosas, pois o seu olhar jorrava a verdade e a misericórdia...
Cansou de brigar com o tempo pensando ser este o seu inimigo quando surgiam as tempestades; mas logo percebeu que ele era o seu melhor amigo quando percebia que o amanhecer despontava... 
Sim, o choro pode durar uma noite inteira. Noite essa que poderia ser a representação de dias, meses e anos. Mas ela sabia que o amanhecer despontaria e um novo dia surgiria trazendo a vida que tanto ansiava... 
Ela aprendeu com o silêncio e a paciência a caminhar por entre pedras e flores...
Ela aprendeu a cantar nas tempestades e nos dias de sol...
Ela sonhou muito e pouco realizou até então...
Mas deu de si o melhor que pôde. Errando querendo acertar. Acertando...
Uma coisa era certa: Jamais deixou de lado as lições que aprendeu com seus pais mesmo quando as pessoas mais fortes do que ela desejavam influenciá-la.
Ela sabia que lições como respeito, dignidade, honestidade, caráter não eram pra ser vividas enquanto estivesse debaixo do teto de seus pais, mas era lições pra serem vividas por toda a sua vida.
E foi assim que viveu como alguém simplesmente, humana!



domingo, 19 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

Não estou só...

Há dias que a escuridão borra a aquarela do céu, roubando não só suas cores mas também seu brilho...
Há momentos que nossa força se evapora e a única vontade que nos sobra é a de desistir.
Caminhamos por íngremes curvas, trilhamos nos desfiladeiros, caminhamos no deserto; nosso corpo é consumido e nossa alma parece grudar em nosso corpo de tanta sequidão.
Não há ninguém ao redor...
Não há um abraço...
Não há nem a companhia de um silencioso olhar...
Não há uma lágrima pra compartilhar...
E, mesmo assim é necessário continuar.
Confiar que o amanhecer surgirá esparramando seus raios pela terra...
Confiar que os montes altos serão aplanados...
Crer que ainda que haja curvas e pedras no caminho haverá momentos que seremos carregados no colo.
Confiar que ainda que não vejamos ou percebamos, Ele, o Autor da Vida é conosco.
O Deus Emanuel não nos abandona mas sofre conosco.
Não. Não estou só...
Não. Você não está só...
Há Alguém que se importa.
Há Alguém que não desiste de nós...
Sim, há Alguém que nos ama.
Não. Não estamos sozinhos!


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ouvir, sentir... emocionar!



Tudo que posso dizer é:
"Há momentos que as palavras não são necessárias...
As notas musicais expressam fielmente o que sentimos."

Deleitem-se!

domingo, 12 de junho de 2011

Antes do "nós" é preciso se amar primeiro...


Não desperteis o amor até que este o queira...
Adormeci nos braços da esperança
Desejando ser despertada por um beijo
Não como em contos de fadas
Nem como essas histórias cheias de devaneios

Adormeci nos braços da esperança
Sentindo o soprar do tempo
Era frio, quase gelado
Batia suas asas com indiferença

Mas o amor tem dessas coisas
Ele surge sem que a gente perceba
É gentil e vem de mansinho
Nos cativa em seus laços ternos

Amar dá trabalho
A esperança que o diga
Mais quando o "nós" toma o lugar do "eu"
Já é certo, capturou por inteiro

Mas antes que o "nós" se estabeleça
Que fique certo um detalhe
Antes de amar você
Aprendi a me amar primeiro


sábado, 4 de junho de 2011

Cansaço e Esperança

Às vezes, a gente cansa de tanto esperar... 

E, mesmo assim, a esperança não cansa de lutar para sobreviver diante do cansaço!


Tem hora que cansa...
O sentimento que bate na minha porta diariamente é que a espera por algo ou alguém é somente uma ilusão.
Deitamos a cabeça no travesseiro e sonhamos acordados com os desejos que guardamos dentro do nosso peito. Há momentos que somos capazes de sentir até dor ao perceber que a saudade por algo ou alguém que nunca tivemos por perto é uma saudade do desconhecido. Não há como explicar. A gente só sente. Só sente e sonha...
Cansa ficar sonhando...
Cansa batalhar...
Cansa esperar...
Cansa a dor da saudade...
Minhas realizações sempre foram tardias, talvez, por temer correr atrás...
Optei na maioria das vezes ver meus sonhos acontecerem de forma "natural". 
Mas uma coisa intriga-me: A "esperança"...
Ela adormece no dia que o coração mais aperta e no amanhecer despertar com um sorriso largo.
Então, aquele cansaço dolorido faz as malas e vai embora e continuamos sonhando...
Sonhamos, desejamos...
Desejamos, batalhamos...
Batalhamos, esperamos...
Esperamos e cansamos até que a dor bate à porta novamente e aí temos que decidir se ela será uma visita que hospedaremos por muito tempo ou não...
Enquanto o cansaço nos abraça com força até nos fazer desfalecer, a esperança adormece até por alguns dias; porém, desperta com o olhar de menina, sorri e volta à viver...
Não entendo a esperança!
Mas não preciso entendê-la pra saber que ela é essencial pra eu viver. 

domingo, 29 de maio de 2011

Sem alardes...


Não precisa fazer barulho...
Chegue de mansinho
Sejam seus passos a música 
Seja sua respiração a sinfonia

Não precisa chamar minha atenção...
Chegue nas pontas dos pés
Seja seu perfume o ar que faz-me viajar
Seja sua voz o alento do meu coração

Não precisa chegar fazendo alardes...
Pode chegar com naturalidade
Seja suas mãos o abrigo das minhas
Seja seu olhar o repouso do meu

Não, não é necessário chamar minha atenção...
Aproxime-se com naturalidade
Seja, simplesmente, quem é
Sem barulho, sem alardes...
Só você!


quarta-feira, 25 de maio de 2011

PERDIDA



Essa é uma peça escrita por Marcos Botelho.
Tão simples e com uma mensagem tão profunda...
Difícil não deixar cair uma lágrima.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ele não precisa de mim. Ele me quer!



Quero agradecer de coração, você: Luciana (minha amiga) por abençoar minha vida com esse testemunho.
Espero que todos que passam nesse blog tão simples se sintam abraçados e amados com essa palavra.
Ele (DEUS) não precisa de mim! Ele (DEUS) me quer! E a você, também!

domingo, 22 de maio de 2011

Ingênuo modo de ver...


Os olhos do coração vive pregando peças...
Nunca penso de imediato na forma real que as coisas parecem ser.
Sempre vejo de um jeito "menina" 
E logo descubro que o modo é "mulher" 
Então, dói o peito e a alma fica latejando
Guardo comigo algumas coisas 
Penso ser o que há de melhor em mim...
Não, não é egoísmo. É cuidado!
Cuido, porque o que possuo de nobre é frágil
Com um toque mais forte pode se quebrar
É como amargar o doce, azedar o suave...
Os anos passam e algumas lições são meras séries repetidas.
A menina é resistente, a mulher é frágil
A menina faz birra, a mulher busca colo
A menina não desiste, a mulher desfalece...
E assim se vive no ingênuo modo de ver as coisas.

domingo, 15 de maio de 2011

Duplo Monólogo


Ela entra sem bater.
- Ah! Que bom que está aqui... Sentia a necessidade de ter a sua presença nem que fosse por um pequeno instante.
Ela sorri mas não diz nada.
- Minha cabeça ferve com tantos pensamentos e tendo você por perto consigo dialogar comigo mesma...
Ela olha em meus olhos e continua calada.
- Escolhas, emoções, receios... Sinto-me cercada e não há como fugir. Ou há?
Ela se levanta e caminha em minha direção.
- Choro, penso, luto comigo mesma e...
Ela toma as minhas mãos.
- Sim! Você tem razão. Preciso aquietar-me pra encontrar o que não consigo no meio desse turbilhão de pensamentos.
Ela sorri.
- Obrigada, Quietude!
Ela descansa.
Eu me acho.




segunda-feira, 9 de maio de 2011

Desculpe! Não sei fingir...

Você sabe qual é a pedrinha que incomoda o seu sapato?
Eu sei o nome de uma, em meio a tantas outras, que incomodam meus "pés": FALSIDADE!
Há quem pense que as máscaras conseguirão ficar grudadas no rosto por muito tempo... Pobre tolo!!!
Máscaras são maquiagens...
Se apagam...
Borram...
Se vão...
Você pode tentar fazer o maior esforço pra "bancar" ser bonzinho(a), cuidadoso(a), educado(a),... Enquanto pelas costas solta a língua e fala mal; age com maldade, dá "brilho" no coração perverso e sem paz.
Não se engane!
Máscaras não duram a vida inteira.
É preciso pagar o preço por ser quem é.
Não sei fingir...
Ainda que as palavras não venham na minha boca por um momento de choque (porque pra ser muito sincera não tenho respostas na hora diante de tais situações...) minha fisionomia carrega letras e frases que deixam claro o que penso e sinto naquele exato momento.
Desculpe! Não sei fingir...
Não dou risada de piadas inescrupolosas...
Não ofereço sorrisos quando vejo que o outro faz comentários de má fé, depreciando o outro, agindo com pouco caso...
Não dou munição pra quem aguarda dar um tiro...
Não! Não tente porque não vai conseguir.
Durante muito tempo convivi com algumas pessoas que pensavam estar enganando-me. Conhecia de longe suas atitudes e palavras cheias de fel...
Sofri muito tempo calada e nunca retribui "tamanha gentileza". Aprendi ignorar situações!
Não que isso não me cause dor. Não sei mentir...
Não que isso não me magoe. Não sou hipócrita...
Mas o tempo passa e você percebe que quem sempre perde são aqueles que não vivem a verdade.
A mentira é ilusória. Engana com vestes douradas mas o seu odor é podre.
Quer um conselho?
Seja verdadeiro(a) mesmo que julguem você e lancem sua reputação na lama.
Diga a verdade mesmo que isso lhe custe "amizades".
Mas nunca abandone o amor... Porque ao andar de mãos dadas com a verdade o seu efeito é tão poderoso que dá ao outro a chance de escolher melhorar.
Desculpe! Não sei fingir...


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Invernos e sonhos


Quando a noite for fria e a luz prateada atravessar as copas das árvores
Que esse seja o momento em que possa encontrar um lugar em teus braços

Quando a taça estiver transbordando com o vinho da solidão
Que sua presença venha embriagar-me com o vinho do amor

Quando o vento soprar forte querendo levar consigo meus sonhos
Que seja o seu olhar a certeza que estão firmados na rocha

Quando o inverno chegar buscando esfriar e congelar minha esperança
Que seu abraço seja o cobertor que aquece a minha alma

Quando as incertezas tentarem levar pra longe de mim os sonhos que guardo comigo
Que esse seja o momento de ver o milagre surgir...

domingo, 24 de abril de 2011

Travessia da vida


Já não posso conter as comportas
Sua força é maior do que há em mim
Sua beleza é tão delicada
Mas sua força emudece os lábios meus

Desfaleceu diante das tempestades
Mas o sopro de vida lhe deu um afago
O que era morto, revive
E o que não era já volta a ser gerado

O tempo é ventre que gera em silêncio
Os olhos não podem contemplar
Mas basta o Autor da Vida dizer: HAJA LUZ
A vida se manifesta não há como negar...

sábado, 23 de abril de 2011

Minha vida está em Suas mãos - Brooklyn Tabernacle Choir


Essa é uma das minhas canções favoritas...
Letra e música perfeita que toca profundamente em minha alma e me dá a esperança que minha vida nas mãos do Pai está segura.
Seja abençoado(a) você também!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pedido de criança - uma prece respondida...

João Guilherme (meu sobrinho) assiste o nascimento da Ana Lyssa (sua irmãzinha)...
O João é uma criança que amamos facilmente.
Ele é doce, risonho, sapeca, inteligentíssimo, cheio de por quês(?), compassivo, brincalhão...
Ok! Sou babona...rsrs... Mas tudo que acabei de escrever é a mais pura verdade.
A sinceridade do João ou Gui, como o chamamos é maravilhosa. Se ele gosta; ele gosta. Se ele não gosta; não o force...
O Gui quando me apresentou aos seus amiguinhos no seu aniversário, disse com a boca cheia: "Essa é a minha tia doidona!" (Caio na risada...)
Somos uma dupla e tanto. Brincamos de pega-pega na cozinha (a cena é hilária), batemos altos papos na minha cama (o seu lugar predileto de fazer bagunça), brincamos com seus jogos e brinquedos e damos mais risadas do que propriamente jogamos...rsrs
Mas o Gui guardava um desejo no seu coraçãozinho que era compartilhado com minha irmã (Paty): Desejava ter uma irmãzinha!
A Paty não engravidava e o Gui a questionava o por que da demora...
Um dia, o Gui ligou pra o trabalho da Paty e perguntou: "Mamãe, quando é que a senhora vai me dar uma irmãzinha?" - a Paty respondeu: "Você pediu ao Papai do Céu?".
Gui desligou o telefone e foi para o quarto de seus pais. Subiu emcima da cama e de joelhos orou:
"Papai do Céu...
Eu quero tanto uma irmãzinha
Vou protegê-la e cuidar bem dela
Por favor, Papai do Céu, faz a minha irmãzinha vir logo.
Amém!"
Engraçado que o Gui queria uma IRMÃNZINHA. Queria proteger e cuidar de sua irmãzinha que nem existia ainda.
A Paty engravidou e o Gui ficou emocionado. Beijava a barriga da Paty o tempo todo e conversava com a irmãzinha que ninguém sabia o "sexo" ainda...
Incrível! Depois de alguns meses, a notícia chega: "É uma MENINA!"
Foi pura festa! O nome foi escolhido sem dificuldades: Ana Lyssa.
Mas o dia que nos tocou profundamente foi o dia que a Aninha nasceu: 24/03/11.
Assistimos o parto do lado de fora através de uma janela fosca e o Gui estava lá. De olho em tudo. Perguntando tudo!
Quando a Aninha se aproximou da janela no colo de uma enfermeira, os olhinhos do Gui brilharam.
O modo como ele olhava a Aninha era de tirar o folêgo.
Gui e Aninha
 A resposta de sua oração estava ali. Respondida. Bem na sua frente.
O Gui ajuda em tudo a Paty e é companheiro fiel da Aninha. Só não quer mexer no cocô (kkkkkkkk...). Ele tem nojo! Mas de resto, vive beijando a irmãzinha.
Quando lembro disso tudo peço a Deus que me ensine a ter esse coração de criança: puro, sincero, verdadeiro pra que minhas orações cheguem diante do trono como um perfume suave e agrade o coração de Deus. Sei que nem todas as minhas orações serão respondidas da forma que desejo mas se eu aprender a orar como o Gui...
Ah! Faço das palavras de Davi (o salmista) as minhas:
"Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto!"
A Aninha nasceu com os pulmões fortes. Chora que é uma beleza...rsrs...
Tem um furinho no queixo que é puro charme e é o presente que Deus não deu somente ao Gui e aos seus pais (minha irmã e cunhado), mas também deu à nós: família.
Quanto ao Gui... Continua sendo meu professor! =)

Deus nos abençoe e transforme nosso coração adulto em um coração de criança. Enquanto isso, solto a criança que há em mim quando o Gui vem nos visitar. Isso é segredo! rsrs

domingo, 27 de março de 2011

Ah! Quem dera...


Ah! Quem dera ouvisse a minha voz...
Não, não a voz que se faz ouvida por meus lábios
Não é a voz que dança no ar e descansa em seus ouvidos
Não é essa a voz!

Ah! Quem dera ouvisse a minha voz...
Aquela que buscou um refugio em minha alma
Escondeu-se no âmago do meu coração
Desfaleceu nos meus sonhos.

Ah! Quem dera ouvisse a minha voz...
A voz que sussurra pelo olhar
Que busca o aconchego de seu amor
Que emudece no calor do seu abraço.

Ah! Quem dera...
Ah! Quem dera...
Quem dera percebesse que a voz que não é uma pronúncia
É só um murmúrio tímido que busca ser encontrado
Nas entrelinhas do meu olhar.

Ah! Quem dera...

domingo, 13 de março de 2011

Eu te amo mesmo não entendendo porque você age assim...


Desculpe, esse é um papo entre Deus e eu...
Se você quiser participar dessa conversa deverá ter coragem de dizer o que sente.
Repito: sente!

Estou dentro de uma gaiola
Quero abrir minhas asas e voar bem alto
Não, não quero voar como gaivota, nem como borboleta, ou outro bichinho meigo qualquer...
Eu quero ter as minhas próprias asas e voar bem alto.
Quem sabe lá de cima eu consiga entender a minha pequenez!
Quem sabe lá de cima eu perceba que mesmo dentro de uma gaiola eu possa me sentir livre.
Será?
Estou tão cansada...
Me sinto péssima quando não consigo sair do lugar porque não tenho coragem de arriscar...
Sim, sou medrosa...
Sim, sou indecisa...
Sim, sou tudo isso e mais um pouco!
Sempre voei baixinho, embora minha cabeça sempre estivesse mergulhada nas nuvens...
Vejo os dias passarem e muitas das minhas preces parecem ter evaporado com o hálito do vento.
Não duvido que as respostas não cheguem porque o silêncio já diga que não é bom pra mim...
Mas todas elas?
Não quero ganhar o céu...
Não quero ganhar a terra...
Quero desfrutar pelo menos o que semeei...
É... uns plantam e colhem...
Outros plantam...
Outros colhem...
Uns possuem asas e voam...
Outros possuem asas e caminham...
Há quem possua asas e vegete.
Mas apesar de toda essa angústia que me consome...
Apesar dessa gaiola que me sufoca...
Apesar dessa dor que sente meu corpo...
Apesar de todos os pesares que tenho vivido...
Mesmo sem compreender o que deseja de mim nesse tempo...
Mesmo sentindo raiva de Sua aparente indiferença...
Mesmo sentindo vergonha e constrangimento de Sua graça...
Mesmo não entendendo Seu silêncio...
Mesmo não vendo Suas mãos trabalhando...
Mesmo não vendo suas pisadas na trilha do mar...
Mesmo impedida de voar...
Apesar de tudo e sem entender nada:
Eu te amo!

Deus continua em silêncio!
E eu continuo aguardando a resposta dentro da gaiola.



terça-feira, 8 de março de 2011

Menina Mulher...



Sou menina
Sou mulher
Sou frágil
Sou forte
Sou brisa
Sou tempestade
Sou falha
Sou perfeccionista
Sou risonha
Sou chorona
Sou melancólica
Sou medrosa
Sou ponte
Sou abrigo
Sou uma colcha de retalhos feita de pedaços de erros e acertos...
Sou um fonte que jorra lágrimas e sorrisos...
Sou pequena diante dos desafios...
Sou aprendiz diante da paciência e perseverança...
Sou o mar que vai e volta
Sou a rosa escondida cheia de espinhos no canto de um jardim
Sou a chuva que refresca
Sou a primavera dos seus olhos
Sou o outono de suas tardes
Sou menina aprisionada dentro do corpo
Sou mulher algemada na gruta da alma
Sou simples e delicada
Sou complexa e bruta
Sou uma pedra a ser lapidada
Sou uma escultura feita pelas mãos do Autor da Vida...
Sim, essa sou.
Sou e não sou
Sonho ser e estou longe de alcançar...
Já fui sonhadora demais
Mas os anos passaram e revelaram que sou alguém que caminha nos paralelepípedos da vida...
Sou menina
Sou mulher!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Uma pequena graciosa Graça

Ela era um pequena menina graciosa!
Era sorridente, amorosa, brincava sempre com seus amigos imaginários e quando tinha a oportunidade de brincar com um amigo real o tratava como se fosse um nobre anfitrião num palácio majestoso.
A pequena era muito observadora e sentia algo apertar o seu coração ao ver a mãe sempre cansada, com um semblante pesado e com um comportamento que não queria que sua filha imitasse jamais.
Quem iria imaginar que a pequena Graça era filha de uma "mulher da vida"?
Gracinha, como era chamada, amava pentear os cabelos de sua mãe, tocava em seu rosto com cuidado ao desejar fazer uma quase "maquiagem" numa tela sem vida a sua frente.
Gracinha fazia de tudo para chamar à atenção de sua mãe: cantava com sua doce voz músicas que ela inventava, dançava nas pontas dos pés imitando bailarinas e sempre dava um jeito de contar uma história ao encontrar um livro num canto qualquer pra mostrar a mãe o quanto progredia na aprendizagem de ler e escrever.
Gracinha não sabia que sua mãe era prostituta mas sabia que sua mãe não era feliz e não conhecia o amor.
Havia muitas questões em sua mente mas a mãe da pequena parecia nunca ter respostas pra dar; afinal, não se pode dar uma resposta que não se conhece... Ela também era analfabeta!
A pequena menina encontrou uma folha jogada no canto da sala perto da janela. Provavelmente, alguém jogou o papel ali. Gracinha leu cada linha com os olhos arregalados e perguntou a mãe:
- Eu acho que a senhora pode conhecer o amor, mamãe... Pode sim! Pode sim!
A mãe não deu importância e continuou comendo a refeição que parecia sem sabor em seu prato.
A pequena Gracinha deu dois pequenos pigarros e começou a ler. Quando chegou na frase: "Quem não tiver pecados que atire a primeira pedra!" Gracinha, olhou pra sua mãe e disse:
- Essa é a parte mais emocionante, mamãe!
Ela continuou a leitura: "Do maior ao menor, todos se foram e o Homem olhou nos olhos da mulher adúltera e disse: 'eles não te condenaram; nem eu a condenarei. Vai e não peques mais!"
-Mamãe! Mamãe! Esse homem foi amigo dessa mulher.... Ele não deixou que ela fosse assassinada. Só pode ser amor de amigo. Não é mamãe?
A mãe de Gracinha tinha seus olhos marejados e seus lábios balbuciaram palavras que a pequena não pôde entender...
- Mamãe, vamos encontrar esse Homem? Ele pode fazer a senhora feliz!
A pequena Graça não havia reparado que durante a sua leitura o Homem já estava batendo na porta do coração de sua mãe e o amor que a filha desejava dar de presente chegara em boa hora.
Depois de alguns dias, a mãe havia morrido por causa de uma "pneumonia" e outras complicações e a pequena Gracinha foi espalhar a "Graça" que encontrara no orfanato onde habitavam crianças com HIV.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Quando o amigo vale mais que um irmão

Ele não convive com você, mas parece conhecer sua vida mais do que você mesmo.

Ele não toma café da manhã, almoça e janta todos os dias com vocês, mas sabe qual é o seu prato predileto.
Ele não dorme com você, mas conhece alguns de seus sonhos gerados em seu coração.
Ele não faz parte da sua família, mas vale mais que um irmão.
Quando você erra, ele não o abandona, mas também, não deixa de falar a verdade com amor.
Quando você celebra um sucesso, ele é o primeiro a festejar como se a festa fosse pra ele.
Ele conhece seus defeitos e nem por isso abandona você.
Quando você possui questões difíceis e deseja uma resposta, ainda que ele não saiba, silenciosamente senta ao seu lado e pensa com você.
Na multidão de tantos colegas é fácil saber que ele não está presente. Amigo que é amigo reluz feito ouro onde quer que esteja.
Quando encontramos um amigo de verdade há uma ligação na alma.
O amor do amigo não é interesseiro, é genuíno, puro, bondoso, generoso...
Sim, amigos também se amam!
O amigo sabe respeitar seu momento de querer ficar só, de desejar um ombro pra chorar, uma chacoalhada na hora em que você pensa querer desistir quando é possível conquistar.
Você pode pensar que hoje, amigos assim, não há...
É... Pode ser que você tenha até razão.
Num mundo regido pelo umbigo humano, onde o “eu” é mais importante que o “nós”, onde a indiferença tem conquistado seu espaço e a ira engolido as mentes e corações... É talvez você tenha até razão.
Mas se encontrar um, valorize-o. Você acabou de passar por um garimpo e encontrou uma das jóias mais preciosas que existe: o AMIGO!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O vento forte e o pequeno ramo

O vento bradou fortemente espalhando seu hálito gelado no ar.
Era o anúncio de que a tempestade estava chegando e que levaria com seus braços fortes tudo que visse pela frente.
Seu hálito respingava gotas que ao tocar na pele causavam arrepios.
As flores estavam trêmulas, as árvores não suportavam seus galhos, o sol se escondia por trás das nuvens que se amontoavam e onde haviam cores, agora, preto e branco se tornara.
Os rios choravam na sua correnteza...
Os altos montes dobravam-se de dor...
O deserto se tornou a fonte da solidão.
Um pequeno ramo buscava não temer o que via; armazenava a água que recebia e sugava pequenos goles pra resistir tamanha tempestade. O vento o observou com ira e com total desprezo gritou com o pequenino ramo:
- Vou arrancá-lo e esmiuçá-lo. Nunca crescerá!
O pequeno ramo sorriu e olhou além do que seus olhos podiam enxergar...
O vento insiste em amedrontá-lo:
- Seu pequeno verme. Ignora minha força? Acha que pode me vencer?
O pequeno ramo sorriu novamente e olhando diretamente nos olhos do gélido vento deu um pequeno suspiro...
O vento não suportou tamanha ofensa e berrou, berrou...
Seu hálito era tão gelado que fez o ramo tremer até chegar a desfalecer.
O vento se deu por vencido e deu uma gargalhada dando às costas ao pequeno ramo caído no chão.
Toda a criação assistiu a cena e unidas deram as mãos. Com compaixão o rio deu de beber ao ramo, o sol voltou timidamente pra aquecer o pequenino e as árvores cuidadosamente abraçaram com suas raízes a pequena raiz do pobre que deitado estava no chão.
Aos poucos, o ramo voltou a si e ao perceber que todos estavam a sua volta e unidos, sorriu. Então, agradecido buscou forças e ergueu-se e disse:
- Eu sabia que valeria a pena encarar o vento forte. Vocês deixaram de olhar pra si e perceberam que unidos podemos vencer qualquer vento forte.
As palavras simples do pequeno ramo trouxe esperança aos que o cercavam: o sol espalhou seus raios aquecendo o jardim, as flores voltaram derramando seu perfume e cores por todo o jardim, as árvores ergueram os braços dos galhos, os rios sorriam e brincavam em seus leitos...
O vento virou pra ver o que estava acontecendo e diante de si deparou-se com a força da união da natureza. Encheu o peito de ar e ao abrir a boca virou uma pequena brisa.
Nada nos torna mais fortes do que a presença e apoio de amigos!
Deus nos abençoe...

domingo, 23 de janeiro de 2011

O silêncio e eu

Menina fui cercada de amigos invisíveis
Cantava para um público da minha imaginação
Encenava dramas diante do espelho
Era o silêncio e eu
E, às vezes, um violão

Aprendi o silêncio desde pequena
Nunca soube questionar
Tinha vergonha de perguntar
Carregando mochilas de questionamentos
Era o silêncio e eu
E a arte de vagar

Presa na bolha do medo
Mergulhada nas tempestades da insegurança
Travei guerras comigo mesma
Algumas venci e outras perdi
Era o silêncio e eu
Em busca da liberdade usufruir

Viver é caminhar na corda-bamba
Desaguar sobre travesseiro na solidão
Rir das lembranças que marcaram
Procurando guardar o coração
É o silêncio e eu
A companhia que faz enxergar quem de fato, sou!


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sorriso e gargalhada


Foto: Ana Karen

Gosto do sorriso que nasce sem motivo
Da gargalhada liberta dos males, dos perigos
Gosto do sorriso que me cativa por si só
Da gargalhada que do nada brota e que não dá nó

Gosto do sorriso que rouba outros sorrisos
Da gargalhada sapeca, da gargalhada moleca
Gosto do sorriso que nasce do olhar
Quando os olhos gargalham por encontrar quem amar

Gosto do sorriso que me assalta a tristeza
Da gargalhada quente que até me faz chorar
Gosto do sorriso que surge na timidez
Da gargalhada gostosa que só é abafada quando posso beijar

Gosto do sorriso que se mistura com as lágrimas
Da gargalhada feliz que contagia e não disfarça
Gosto do sorriso que há na simplicidade
Da gargalhada boba, da gargalhada esculhambada