sábado, 23 de julho de 2011


Não quero dar um título para o que vou escrever aqui...
Até porque, títulos nem sempre dizem tudo.
É...
Nem sempre o texto também diz tudo.
Quem escreve sempre tem muito pra dizer, mas nem sempre quem lê enxerga os sentimentos que carregam cada palavra.
Doces palavras podem ser escritas com a tinta amarga...
Palavras duras podem esconder a fragilidade que se aloja debaixo da casca feridenta.
Nem sei se vale a pena sempre escrever tudo que sentimentos porque isso nos deixa vulneráveis.
Sempre alguém “achará” alguma coisa pra apontar, acusar... Ou não!
Poetas podem exalar amor e esperança na escrita e escrever com uma dor indescritível...
A música mais agitada pode alegrar quem ouve e quem a compôs pode ter feito num momento de revolta.
Quem é que sabe?
Tenho tantas questões dentro de mim e elas são carregadas de um misto de sentimentos que nem eu mesma sou capaz de distinguir...
Quem sabe escrever sobre esperança ameniza a raiva e a indignação que habita quando a injustiça parece triunfar?
Quem sabe compor sobre músicas de amor seja o bálsamo para amenizar a dor de uma traição de amigos, de um amor...
Quem sabe?
Eu? Eu não sei...
E aqui estou no meio dos meus devaneios cheia de questões e indagações...
Entre a esperança e a falta dela...
Entre a fé e o medo...
Entre o desejo por justiça e a raiva...
Entre a vontade de chorar e desistir de tudo e o desejo de caminhar sem olhar para os lados ou para trás...
Pra que título se nem o texto traz o conteúdo claro?
Pra que?

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