sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A difícil lição: "Perdoar"...



Uma coisa é certa: Perdoar não é esquecimento e sim, não sentir a dor da ofensa!
Pra quem já foi caluniado...
Pra quem já foi ofendido...
Pra quem já foi difamado...
Pra quem já sofreu ingratidão...
Pra quem já teve suas palavras distorcidas...
Pra quem já atravessou o vale das lágrimas em silêncio...
Lembre-se, muitas vezes, o ofensor usa você como espelho.
No fundo, tudo que essa pessoa deseja é ser o que não conseguiu ainda.
Escolher perdoar é depender do amor!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Reformado ou Reformando?





Reformado dá a idéia de acabado... pronto... executado... enquanto reformando me faz livre para pensar e repensar a fé no meu tempo...
Reformado é o velho com "tinta nova"... Reformando é o que está no processo, sendo descascado muitas vezes, tirando as demãos desnecessárias...
Reformado está estacionado na cronologia... reformando caminha na história, conhecendo e dialogando com seu tempo...
Reformado é agente de "defesa da fé"... Reformando é agente de transformação da realidade...
Reformado é o que cria seus ídolos do passado... Reformando é o que entende que nenhum homem tem a "verdadeira interpretação"...
Por fim, o Reformando tem muito mais a ver com o "espírito da Reforma", e, por ironia, é massacrado pelos "reformados"...
Ou seja... alguém que se declara "reformado" é a própria negação da Reforma que ele diz abraçar.

Texto original de José Barbosa Jr.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Estúpido julgamento, feliz surpresa...

Gosto de ser surpreendida porque cada surpresa faz-me enxergar a minha estupidez e tenho o privilégio de aprender mais uma lição...
Fazemos pouco dos que têm uma aparência que não nos agrada...
Fazemos muito aos que possuem uma aparência elegante e nem são tão agradáveis assim...
Julgamos, precipitadamente, os que carregam uma face sisuda e lançamos pedras com nosso olhar.
Já os que são carismáticos jogamos pétalas e desejamos acompanhar seus passos.
Como somos tolos...
Desconhecemos suas histórias e o modo como surgiu cada uma de suas expressões.
Somos incapazes de ver além da carne de penetrar corações...
Ontem, conheci 2 pessoas. A primeira era uma senhora obesa, descabelada, mal vestida.
No trem, enquanto seguia pra capital pra fazer uma consulta médica conheci essa senhora que de primeiro relance logo pensei que fosse uma "pessoa qualquer". Tapa na cara!
Ela é uma senhora universitária que trabalha na área da educação. Deixou de trabalhar perto de sua casa e todo dia enfrenta um horripilante trem sujo e cheio só pra ver crianças e adultos especiais terem a chance de viver melhor.
A segunda é uma mulher que não olha nos nossos olhos, aparentemente, completamente séria e "seca". Essa é a minha médica que ao chamar meu nome tudo que senti foi descer as escadas e sair dali. Graças a Deus não cometi tal besteira.
Só foi trocar duas palavrinhas que pude perceber o quão doce ela era. Atenciosa, simples e muito cuidadosa.
Tapa na cara só que do outro lado da face!
Hoje, pra completar fui abraçada por um garotinho de 14 anos. Ele é um garoto especial que fica na rua enquanto sua mãe vende pipoca perto do banco. Preso no seu mundo, nunca trocou uma palavra comigo e nem sei se ele já tinha me visto. Mas me abraçou carinhosamente e não queria me largar. Fiquei constrangida!
Agradeci o carinho retribuindo com um doce que o deixou todo feliz.
Enquanto escrevo tenho o desejo de chorar.
Como somos tolos ao julgarmos quem não conhecemos só porque não são o que esperamos que sejam (digo isso baseada na aparência).
Nossos julgamentos são tão estúpidos quanto nossos pensamentos.
Hoje, relembrando esses dois dias tudo que sinto é vergonha.
Talvez, sejam essas pequenas surpresas que nos dão a lição que precisamos para sermos pessoas melhores.
Talvez, sejam esses estúpidos julgamentos que nos revelam o quanto somos pequenos e arrogantes.
Seja essa a lição do dia e seja essa a minha oração:
"Pai, perdoa-me por ser uma filha que ainda não aprendeu a olhar o meu próximo com os Seus olhos... Amém!"

domingo, 2 de outubro de 2011

Deixa eu brincar de ser gente grande


Há uma menina dentro de mim
Que guardo cuidadosamente pra que não escape
Ela é risonha, brincalhona
Tempo ruim não existe em seu mundo

Há uma menina dentro de mim
Que sorri com desperdício
Que toca com carinho
Que ama sem medidas

Há uma menina dentro de mim
Que dança livremente no campo florido
Que pula e caminha na chuva, na brisa
Que trilha nas nuvens onde os sonhos se escondem

Há uma menina dentro de mim
Que não quer ser gente grande
Luta contra o mundo real
Pra sobreviver na inocência que a vida lhe deu

Então, por favor...
Deixa eu brincar de ser gente grande
Só quando a menina adormecer