quarta-feira, 21 de março de 2012

Quando a coragem me falta...


Quando a coragem me falta...
Lembro de algumas pessoas que nunca vi pessoalmente
Mas que conquistaram a minha admiração
Por não terem vergonha de dizer o que são
Por não terem vergonha de expôr suas fraquezas
Seus medos...

Quando a coragem me falta...
Olho pra o passado e vejo
Que o caminho que machucaram meus pés
Os deixaram mais fortes pra poder continuar adiante
E pisar com mais firmeza mesmo quando dá vontade de parar

Quando a coragem me falta...
Eu choro
Simplesmente, choro
Encaro minha humanidade
Olho para as minhas limitações
Reconheço minhas fraquezas
E como não há como fugir ou esconder de mim mesma
Choro!

Quando a coragem me falta
Lembro de uma frase que ouvi por aí
E como numa prece onde a minha alma grita
E os lábios mal se abrem, eu repito:
"Oh! Deus, dá-me coragem de viver
Porque de morrer eu não tenho!"

Quando a coragem me falta
Os meus receios fazem com que ela ressurja
E continuo dia após dia
Procurando a coragem pra viver!

terça-feira, 20 de março de 2012

Minhas questões, minhas interrogações...


Por que tudo o que tenho são perguntas
E as respostas não se apresentam facilmente
Os pontos de interrogação dançam na minha mente
Os de exclamação pairam no ar do meu coração
As vírgulas me oferecem o sorriso da esperança
O ponto final, gélido, diz que tudo acabou
Então, novamente, a música é ouvida
Os pontos de interrogação me tiram pra dançar
Alguém sabe quanto tempo essa música vai durar?

domingo, 11 de março de 2012

Foi ontem...




Mais um ano de vida alcançado...
O mais engraçado é conseguir preservar a menina que habita em mim em meio ao caos do mundo adulto.
É ser intensa ao rir e chorar.
É confiar desconfiadamente e se entregar ainda que com receio...
É caminhar e não correr...
É respirar,
É viver...
É agradecer!
Celebrar o dia do nosso níver com quem amamos (pessoalmente ou virtualmente) faz toda diferença. =)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Poema e poeta

"Não, não ofereço perigo algum: sou quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro.
Se tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto. Se tocada por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada. Então de repente vem aquela pessoa quando você menos espera e te deixa sorrindo à toa".



Poeta Caio Fernando Abreu