Ela não teve escolha...
O tempo havia chegado e era hora de partir.
Ela...
Que acolheu aquele que cansado estava no meio da caminhada...
Ela...
Que dançava sem parar quando o vento soprava...
Ela...
Que brilhava de manhãzinha enquanto o sol despertava...
Mas a sua despedida foi sem alardes...
Foi levada pelo vento mansamente...
Repousou no solo e deu seu último suspiro...
Através da sua morte, ela trouxe um gosto nostálgico.
Alguém se compadeceria da cena e a tomaria em suas mãos.
E pra não ficar esquecida a guardaria para sempre...
Quem sabe em um caderno ou agenda qualquer.
Ou presa em alguma página onde foi escrita alguma história especial.
Outono - Gosto de saudade...
Lindo! Sem Palavras Tininha, um dos mais belos poemas que eu li.
ResponderExcluirGOSTEI TAAAAAAAAAAAAAANTOOOOOOOOOOOOOO QUE ROUBEI!!!!!
ResponderExcluir=]
Muito lindo!
ResponderExcluirInvejo a arte de transformar pensamentos em versos, assim como voce faz.
Como não consigo, me recolho a tão somente tentar transformá-los em palavras.
No caso deste poema, diria que a consciência humana sobre a morte, aliada a tantas outras grandezas inerentes ao homem, é uma declaração clara de que somos seres "para biológicos" - e, não um simples primatas:
http://www.cihgral.com/2012/09/religiao-filosofia-e-ferramenta-politica.html