quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Folha de outono



Ela não teve escolha...
O tempo havia chegado e era hora de partir.
Ela... 
Que acolheu aquele que cansado estava no meio da caminhada...
Ela... 
Que dançava sem parar quando o vento soprava...
Ela... 
Que brilhava de manhãzinha enquanto o sol despertava...

Mas a sua despedida foi sem alardes...
Foi levada pelo vento mansamente...
Repousou no solo e deu seu último suspiro...
Através da sua morte, ela trouxe um gosto nostálgico.

Alguém se compadeceria da cena e a tomaria em suas mãos.
E pra não ficar esquecida a guardaria para sempre...
Quem sabe em um caderno ou agenda qualquer.
Ou presa em alguma página onde foi escrita alguma história especial.

Outono - Gosto de saudade...



3 comentários:

  1. Lindo! Sem Palavras Tininha, um dos mais belos poemas que eu li.

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  2. GOSTEI TAAAAAAAAAAAAAANTOOOOOOOOOOOOOO QUE ROUBEI!!!!!

    =]

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  3. Muito lindo!
    Invejo a arte de transformar pensamentos em versos, assim como voce faz.
    Como não consigo, me recolho a tão somente tentar transformá-los em palavras.
    No caso deste poema, diria que a consciência humana sobre a morte, aliada a tantas outras grandezas inerentes ao homem, é uma declaração clara de que somos seres "para biológicos" - e, não um simples primatas:
    http://www.cihgral.com/2012/09/religiao-filosofia-e-ferramenta-politica.html

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