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Arquivo Pessoal |
Do sorriso fácil
Da risada incontida
Do olhar inocente
De alma genuína
Ai que saudades sinto da menina que fui um dia
Que olhava mas não enxergava
E se via fingia não olhar
Era sua forma de se proteger
Era sua forma de não se machucar
Ai que saudades sinto da menina que fui um dia
Quando só bastava ouvir uma música
Dançar escondido
E sentir o gostinho da liberdade
Liberdade de ser e nada mais
Ai que saudades sinto da menina que fui um dia
E que as circunstâncias levaram com elas
A sua ingenuidade
E a ternura da vida
Ai que saudades sinto da menina que fui um dia
Outrora seus pés tocavam o chão como se fosse algodão
Mas cresceu e percebeu que tudo que o asfalto deixou
Foram as feridas que não querem cicatrizar
Ai que saudades sinto da menina que fui um dia...
Que saudades...
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